Especialistas alertam o governo de Bangladesh que não deve permitir que a desinformação guie a política de vaping do país

política de vaping

Em um artigo de opinião publicado recentemente, o presidente da Associação de Comerciantes de Sistemas Eletrônicos de Entrega de Nicotina de Bangladesh (BENDSTA), Schumann Zaman, quer que o governo esteja atento a informações erradas que provavelmente obscurecerão o processo de desenvolvimento da política de vaping do país.

Zaman diz que, embora estudos de todo o mundo tenham mostrado que produtos de vaporização são algumas das ferramentas mais eficazes quando se trata de ajudar os viciados em cigarros a deixar o governo de Bangladesh não parece estar interessado em levar em consideração essas descobertas, pois trabalha na formulação de uma nova política de vaping para o país.

Ele destaca que estudos clínicos na Inglaterra mostraram que produtos vaping ajudaram mais de 50 mil fumantes no país a parar de fumar em um único ano. Estudos em outros países também mostraram que os produtos vaping ajudaram ex-fumantes a parar de fumar em grande número. Portanto, foi chocante quando os formuladores de políticas em Bangladesh aprovaram um rascunho geral de emendas às leis do tabaco que propõe a proibição de produtos vaping sem considerar os benefícios dos referidos produtos.

Zaman escreve que isso aconteceu em um momento em que as principais instituições saudáveis ​​do país estão apresentando informações imprecisas sobre vaping. Ainda mais desanimador é o fato de que ninguém parece entender os benefícios que o país terá ao regulamentar e não proibir os produtos vaping conforme proposto.

O mais importante para o público em geral é o fato de que os produtos vaping foram considerados muito mais seguros do que os cigarros. Por exemplo, a Public Health England (Atualmente, Agência de Segurança de Saúde do Reino Unido) descobriu que vaping é 95% mais seguro quando comparado a fumar cigarros. Ao deixar de considerar tais descobertas e propor a proibição de vapes e não de cigarros, o governo de Bangladesh mostra que se preocupa menos com a saúde de seu povo e especialmente daqueles que tentam abandonar o vício do cigarro.

Segundo Zaman, existem muitos exemplos de órgãos governamentais que fizeram estudos e aprovaram vapes como ferramentas benéficas para quem deseja parar de fumar. Ele diz que mesmo o Controle e Prevenção de Doenças (CDC), que tem trabalhado incansavelmente para regulamentar a venda de produtos vaping nos Estados Unidos, ainda acredita que os cigarros eletrônicos são benéficos para fumantes adultos que tentam abandonar o hábito. Essa posição é tomada após uma série de estudos no mundo desenvolvido mostrarem que esses produtos trazem benefícios à saúde.

Em Bangladesh, o público aceita os produtos vaping como ferramentas importantes para quem deseja parar de fumar. Ele diz que os vapes no país não são promovidos como uma alternativa aos cigarros. Ele acredita que o fato de muitos outros governos terem implementado medidas para proteger os jovens que nunca fumaram do vaping é a razão pela qual os formuladores de políticas em Bangladesh querem proibir os produtos. O problema com isso é que o problema atual do vaping juvenil requer uma regulamentação adequada da indústria do vaping, não a proibição dos produtos. Isso ocorre porque a proibição de produtos vaping provavelmente prejudicará mais pessoas, que pretendiam ajudar em vez de ajudar a resolver o problema.

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