Um professor de engenharia da Universidade do Novo México para estudar novas tecnologias para tornar o Vaping mais seguro

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Muitas pessoas consideram o vaping mais seguro quando comparado a outros produtos de tabaco. Esta é a principal razão pela qual os produtos vaping se tornaram muito populares entre os jovens no passado recente. Os produtos vaping ganharam popularidade nos últimos tempos entre os fumantes como ferramentas para parar de fumar. eles também ganharam força entre os usuários de drogas inaladas como um dispositivo terapêutico.

No entanto, muitos estudos recentes mostram que os produtos vaping tecnicamente conhecidos como sistemas eletrônicos de entrega de nicotina (ENDS) não são tão seguros quanto muitas pessoas gostariam de acreditar. Alguns contêm níveis mais altos de nicotina, enquanto a maioria ainda carrega muitos efeitos adversos dos produtos tradicionais do tabaco, como os cigarros.

Para ajudar a tornar os produtos vaping mais seguros, o professor Nathan Jackson, do departamento de engenharia mecânica da Universidade do Novo México, está se unindo a colegas para realizar uma pesquisa piloto sobre vape. O novo estudo apelidado de “Análise de partículas metálicas e gotículas de ENDS” procura tornar o vaping mais seguro.

De acordo com o professor Jackson, os produtos vaping são projetados para aquecer a nicotina líquida em temperaturas mais altas para vaporizá-la. Isso resulta em reações químicas que produzem elementos tóxicos, como acroleína e formaldeído, conhecidos por causar doenças cardiovasculares, entre muitas outras doenças crônicas.

O aquecimento da nicotina líquida a mais de 200 graus Celsius produz muitos elementos tóxicos que são inalados como gotículas de aerossol. Proffer Jackson diz que eles estão trabalhando em um método que cria gotículas de aerossol sem ter que aquecer o conteúdo do cigarro eletrônico. Isso elimina todas as substâncias nocivas criadas pelo aquecimento do e-líquido.

Para resolver os problemas ligados aos produtos vaping modernos, o professor Jackson inventou uma tecnologia de atomização baseada em microfabricação de silício. Nomeado atomizador de malha vibratória de silício (Si-VMA), esta nova tecnologia usa calor mais baixo para produzir gotículas de aerossol. Isso não apenas elimina as partículas ultrafinas, mas também elimina as partículas metálicas nos produtos aerossóis uniformes que produz, pois eliminou o uso de uma membrana metálica.

O professor Jackson, que liderará este novo estudo, está confiante de que sua tecnologia será uma virada de jogo na indústria de cigarros eletrônicos. Ele diz que como essa nova tecnologia utiliza um substrato de silício, o e-líquido não entrará em contato com nenhum metal durante o aquecimento. Isso ajudará muito a reduzir o número de substâncias nocivas que entram nos pulmões quando as pessoas usam seus produtos vaping. Além disso, o processo de vaporização usará muito menos calor. Com efeito, isso evitará situações em que o e-líquido conteúdo reagirá para formar substâncias nocivas que estão associadas a muitos riscos à saúde. A maior diferença que esta nova tecnologia tem com a tecnologia vaping atual, ele diz, é o fato de que, em vez de gerar gotículas em nanoescala que os produtos vaping atuais geram, produzirá gotículas em microescala. Isso reduzirá as chances de as gotículas de vapor entrarem na corrente sanguínea e se agruparem. Isso tornará muito mais seguro usar produtos vaping do que atualmente.

Além do professor Jackson, a equipe que está realizando este novo estudo incluirá Katie Zychowski, da Faculdade de Enfermagem da UNM, e Pavan Muttil, da Escola de Farmácia da UNM. A equipe acredita que a tecnologia em que estão trabalhando é mais segura para uso médico e recreativo. Eles esperam que isso ajude bastante a reduzir os custos de saúde relacionados ao vaping à medida que avançamos no futuro.

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