Tribunal aprova monitoramento de armazém

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O Serviço de Receitas da África do Sul (SARS) venceu uma batalha legal no Tribunal Superior de Guateng que lhe permitirá prosseguir com o seu plano de instalar câmaras de circuito fechado de televisão em armazéns de tabaco. A medida surge como uma medida para resolver a questão do comércio ilícito de tabaco, que está a fazer com que o governo sul-africano perca cerca de 8 mil milhões de ZAR (431.06 milhões de dólares) em receitas todos os anos devido à evasão fiscal.

Armazém

 

Por que os armazéns estão sendo impedidos de instalar câmeras?

A Associação Independente de Tabaco do Comércio Justo (FITA), que representa 80 por cento dos licenciados cigarro fabricantes na África Austral, levaram a SARS a tribunal numa tentativa de impedir a instalação das câmaras. Onze empresas de tabaco apresentaram requerimentos separados, argumentando que a nova regra era inconstitucional e violava os seus direitos à privacidade, dignidade e propriedade.

No entanto, em 29 de dezembro, o juiz em exercício Jacques Minnaar rejeitou o caso. Ele afirmou que as empresas solicitaram licenças de armazenamento sabendo que o acesso irrestrito dos funcionários da SARS para instalar câmeras era uma condição. O tribunal destacou ainda que as empresas tinham conhecimento da instalação de câmeras CCTV na British American Tobacco and Gold Leaf em fevereiro de 2023.

Donna Dong
Autor: Donna Dong

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